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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Amamentação para iniciantes...

           Direto ao ponto: o que é essencial saber 

Antes de qualquer coisa, conheça os pontos básicos da amamentação: 
  • Quando o bebê pega o peito direitinho, a amamentação não deve doer.

  • O bebê tem de colocar quase a aréola inteira dentro da boca para mamar.

  • Quanto mais o bebê sugar, mais leite a mãe vai produzir.

  • O tamanho do peito não tem nada a ver com a produção de leite.

  • Um peito que produz leite suficiente não necessariamente fica vazando.

  • O leite de verdade só aparece três ou quatro dias depois do parto. É assim com todas as mulheres. O que vem antes, o colostro, é ótimo para o bebê, mas a quantidade é pequena mesmo.

  • É normal o bebê perder cerca de 10% do seu peso nos primeiros dias. Ele nasce com uma "reserva" e volta a ganhar peso conforme o leite desce e ele se acostuma com a amamentação.


10 bebes, 10 sorrisos, 10 vitórias... amamentação...











Os tipos de alimentos que uma gestante deve consumir...

A gestante não deve comer por dois, mas consumir pelos dois os nutrientes essenciais para a saúde da mamãe e do bebê. A palavra-chave é qualidade, não é quantidade.

Há sempre muitas dúvidas em relação à alimentação das mamães que acabam de saber que estão grávidas. Isso é normal, afinal a mãe quer gerar um filho lindo, maravilhoso e saudável. Saiba que não há uma formula mágica de “alimentação para gestante”. Existe sim muitas dicas preciosas para uma alimentação saudável durante toda a gravidez.
Pirâmide de alimentos em forma de pizza
Lembrando que cada mamãe tem um organismo e só o seu médico ou um nutricionista poderá recomendar uma dieta específica. Portanto, o que vale para a Maria pode não valer para a Fernanda.
Vamos deixar claro que a gravidez não é o momento de comer tudo o que quer e a hora que quiser. A frase “agora tenho que comer por dois porque estou grávida” não é válida. Tá bom, sabemos que a fome aumenta. Se controle, mulher!!
Diria que a melhor frase seria “agora tenho que comer pelos dois”, garantindo assim saúde para a mamãe e completo desenvolvimento do bebê. Geralmente, a mulher deve aumentar a ingestão de apenas 200 calorias após o segundo trimestre.
Durante toda a gravidez, a mulher deve comer a cada três horas. Os especialistas recomendam uma alimentação bastante variada e colorida, incluindo seis porções diárias de pães e cereais, de preferência integrais, cinco de frutas e três a quatro porções de legumes e verduras. Além disso, carnes, leite e derivados, sempre variando para assim obter os mais variados minerais e vitaminas que mamãe e bebê precisam. Não se esquecendo de beber pelo menos dois litros de água por dia.
O primeiro trimestre é marcado por um aumento da frequência cardíaca e volume do sangue da mamãe, fase importante de desenvolvimento de partes vitais do bebê, como o sistema nervoso. Nessa fase, a ingestão de ferro, ácido fólico e líquidos são interessantes. Isso não quer dizer que esses componentes são importantes só nessa fase, eles têm que fazer parte de toda a gestação.
A mamãe tendo uma noção do valor de cada nutriente poderá montar pratos de acordo com o seu paladar e com a etapa da gravidez. Pegue a agendinha e anote alguns exemplos.
FERRO: encontrado em carnes, fígado, ovos, feijão e verduras (espinafre, por exemplo). Para melhor absorção do ferro pelo organismo, consuma na mesma refeição alimentos ricos em vitamina C, como frutas cítricas e tomate, e evite alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados, que diminuem a absorção.
ÁCIDO FÓLICO: encontrado em vegetais verde escuros (espinafre, couve, brócolis), cereais e frutas cítricas. O cozimento pelo microondas e altas temperaturas destroem o ácido fólico. Prefira cozinhar no vapor. Já a partir do segundo trimestre de gestação, é hora de se reforçar a ingestão de vitaminas C (age na formação do colágeno – pele, vasos sanguíneos, ossos e cartilagem, além de fortalecer o sistema imunológico da mamãe) e B6 (importante para o crescimento e o ganho de peso do feto e a prevenção da depressão pós-parto) e do mineral e magnésio (favorece a formação e o crescimento dos tecidos do corpo).
VITAMINA C: encontrada nas frutas como kiwi, laranja, morango, melão, melancia, mamão, abacaxi e nas hortaliça (brócolis, pimentões, tomate, couve-flor).
B6: encontrada no trigo, milho, fígado, frango, peixe, leite e derivados, leveduras
MAGNÉSIO: encontrada nas nozes, soja, cacau, frutos do ar, cereais integrais, feijões e ervilhas.
O cálcio e a vitamina D devem ser reforçados no terceiro trimestre, já que o bebê começa a esgotar a reserva da mamãe. O bebê precisa para a sua formação óssea (dentes e ossos). Além disso, auxilia na contração muscular e batimentos cardíacos. Já a mamãe precisa para manter as unhas fortes, os dentes sem cáries, evitar gengivite e câimbras, além de ajudar na produção de leite após o parto.
CÁLCIO: encontrado em leites e derivados, bebidas de soja, tofu, gema de ovo e cereais integrais.
VITAMINA D: encontrada em leite enriquecido, manteiga, ovos e fígado. O banho de sol é essencial para que essa vitamina auxilie na fixação do cálcio nos ossos.
Esses não são os únicos nutrientes que mamãe e bebê precisam durante toda a gravidez. Outros importantes são:
CARBOIDRATOS: fornecem energia para a mamãe e para o desenvolvimento do bebê. Os melhores são os integrais: arroz, pães, macarrão e cereais que são absorvidos mais lentamente e por isso saciam mais a mamãe.
PROTEÍNAS: encontradas em carnes, feijão, leite e derivados. São responsáveis por construir, manter e renovar os tecidos de mamãe e bebê.
LIPÍDEOS: são as gorduras que auxiliam na formação do sistema nervoso central do feto. Encontrados mais em carnes, leite e derivados, abacate, azeite e salmão.
VITAMINA A: ajuda no desenvolvimento celular e ósseo e a formação do broto dentário do feto e na imunidade da gestante. É encontrada no leite e derivados, gema de ovo, fígado, laranja, mamão, couve e vegetais amarelos.
NIACINA (VITAMINA B3): transforma a glicose em energia, mantendo a vitalidade das células maternas e fetais e estimula o desenvolvimento cerebral do feto. É encontrada em verduras, legumes, gema de ovo, carne magra, leite e derivados.
TIAMINA (B1): também estimula o metabolismo energético da mamãe. É encontrada em carnes, cereais integrais, frutas, ovos, legumes e leveduras.

Desejos alimentares de uma mulher grávida...


Bateu aquela vontade de comer torta de jaca com mortadela polvilhada com queijo parmesão na madrugada chuvosa. Muito fácil saber de quem é esse desejo tão inusitado: uma mulher grávida.
É assim que as futuras mamães são lembradas quando o assunto é desejo. Esquisitices no meio da madrugada. E coitado do marido que não satisfazer os desejos da sua mulher. O filho poderá nascer com a aparência do alimento desejado ou com alguma característica que lembre o desejo não satisfeito. Já imaginou seu filho com cara de mortadela?
Grande parte das pessoas acha que é um mero capricho da mulher grávida, mas há fatores que podem determinar os desejos das gestantes em relação a essas esquisitices. Isso acontece geralmente no início da gestação, mas pode durar mais.
Muitos elementos da gravidez podem gerar a vontade por comidas estranhas. A maioria das vontades tem como causa fatores hormonais. As alterações dos hormônios que no início causam o enjôo podem desencadear os desejos esquisitos.
Os hormônios prolactina e progesterona são os maiores responsáveis pela alteração do apetite e a mudança do ph da boca, levando a gestante comer alimentos que antes não gostava, não mais comer suas comidas preferidas ou mesmo os alimentos com sabores estranhos. Que coisa doida!
Outros especialistas relatam que carências nutricionais levam o cérebro da gestante a procurar alimentos que contenham os nutrientes que possam estar em falta no organismo da mulher e que o bebê que está se formando pode precisar para seu pleno desenvolvimento. Por isso das misturas estranhas protagonizadas pelas gestantes.
Carinho redobrado à mamãe - Há ainda o fator de insegurança e carência que a mulher grávida sente durante o período gestacional. A futura mamãe quer atenção sempre, principalmente do seu companheiro. A sensibilidade está à flor da pele, a mulher se sente feia e gorda, precisando do carinho de quem está a sua volta.
Essa sensibilidade provoca o desejo estranho da gestante e põe “à prova” a atenção do companheiro que tem que se desdobrar para realizar o desejo da amada. Assim, a futura mamãe se sente mais segura já que seu companheiro fez de tudo para satisfazê-la. Coisas da gravidez.
E um último fator que pode desencadear os desejos da mulher grávida é que comer libera substâncias no organismo que dão prazer e melhoram o humor. Só cuidado para não engordar mais do que deve, o ideal são cerca de 12 quilos para não afetar a saúde da mamãe e do bebê.
Caso o desejo não seja satisfeito, não tem problema algum. O bebê não nascerá com a aparência do alimento desejado ou com alguma característica que lembre. O desejo não satisfeito não afetará a saúde do bebê que está se formando.
O bom é procurar um nutricionista para que a preocupação com alguma carência nutricional seja zerada e um pré-natal realizado direitinho acabará com as dúvidas. Assim, um bom cafuné, carinho, atenção e uma palavra de conforto poderão saciar o desejo da futura mamãe.
Dicas
Cuidado com as calorias extras dos desejos. A gestante não deve comer por dois, como se fala, e sim, fazer uma alimentação balanceada sem regime.
Antes de pedir o desejo estranho, verifique se não é uma forma de chamar a atenção. Se for, peça mais carinho ao seu companheiro.
Seu bebê não vai nascer com cara de morango se o seu desejo por morango com chantilly em plena noite de tempestade não for realizado.

Como evitar azia na gestação...


A queimação no estômago é uma sensação que incomoda muitas gestantes. Apesar de a azia ser comum durante a gravidez, vale a pena tomar alguns cuidados para evitar esse desconforto.
Em primeiro lugar, é preciso entender por que a azia aparecer durante a gestação, mesmo em mulheres que nunca sofreram com isso. Ela é causada pelas mudanças hormonais e do corpo. Como o útero ocupa cada vez mais espaço, o estômago e o intestino ficam pressionados e a digestão vai ficando cada vez mais lenta. Então, formam-se gases e, com o estômago pressionado, a comida sobe de volta ao esôfago.
Outro motivo é o aumento de progesterona no corpo durante a gestação. Esse hormônio causa o relaxamento da válvula que separa o estômago do esôfago e, conseqüentemente, os ácidos gástricos sobem para o esôfago dando a sensação desagradável de ardência no peito e na garganta, assim como o gosto ácido na boca.
Para amenizar a sensação de queimação é preciso ajustar a alimentação. O primeiro passo é cortar do cardápio alimentos pesados, com muitos condimentos, gordurosos e fritos, especialmente à noite. Evite também chocolate, café, frutas cítricas, tomate, vinagre e bebidas alcoólicas e gaseificadas. Para evitar o refluxo e ajudar a digestão, faça várias refeições pequenas e freqüentes durante o dia, coma devagar mastigando bem os alimentos e não beba muito líquido nas refeições.
Outro cuidado que pode ajudar a aliviar os sintomas é evitar deitar durante pelo menos uma hora após as refeições. Procure elevar a cabeceira da cama usando almofadas e travesseiros. Dormir em uma posição quase sentada, com a cabeça levantada, ajuda a manter os ácidos no estômago.
Também é importante controlar o seu peso e usar roupas largas e confortáveis, que não apertem a cintura e o estômago. Se esses cuidados não ajudarem a aliviar a azia, procure um médico. Ele poderá avaliar melhor seu estado e, se necessário, receitar o uso de um antiácido.

Alimentação saudável na gravidez...


Todos já decoraram que uma alimentação saudável e balanceada é fundamental para o desenvolvimento e crescimento pleno do bebê que ainda está dentro da barriga da mamãe. Além de fazer bem para o bebê, evitará que a mulher engorde muito e sofra com as consequências do aumento de peso como pressão alta.

Agora, a pergunta inevitável: Então, o que comer?
Se a mulher está na fase de planejar um bebê, o bom é seguir uma dieta que contenha muitas vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas, isto é, a alimentação deve conter um pouco de tudo para garantir todos os nutrientes e micronutrientes que o feto precisará nas primeiras semanas, quando ainda não sabemos que estamos grávidas.
Ingerir alimentos ricos em ferro (carne vermelha, feijão, espinafre, beterraba, soja, aveia) e ácido fólico (verduras com cor verde escura) abastecerá o organismo para receber a gestação. O ferro ajudará na prevenção da anemia, que deixa a mulher cansada durante a gravidez. Já o ácido fólico previne más formações no tubo neural do feto (má formação do cérebro e medula espinhal). Pode ser que seu médico receite doses extras dessas vitaminas.
Durante a gravidez a regra de tudo um pouco também vale. Quanto mais variado for o cardápio mais as chances da mulher ingerir todos os tipos de nutrientes que ela e o bebê precisam. Mas existem alguns alimentos que devem ser evitados ou consumidos bem pouco durante a gravidez.
Altas doses de cafeína durante a gravidez pode levar a aborto espontâneo e baixo peso no feto, além de irritabilidade, insônia e dores de cabeça da futura mamãe. O ideal é consumir no máximo 300mg/dia. Nos refrigerantes de cola, chá (preto, verde e branco), café, bebidas energéticas e chocolate são encontrados a cafeína.
Fique de olho - Evitar ao máximo alimentos que podem conter salmonela (ovos crus ou qualquer comida que contenha ovos crus ou parcialmente cozidos, como maionese caseira, mousse, fios de ovos, carne de ave malpassada), alimentos diet ou light e adoçantes sem orientação médica e alimentos que possam conter o parasita toxoplasmose (carne mal passada ou crua, legumes e verduras mal lavados, carne de porco).
São alimentos que podem trazer riscos ao desenvolvimento do bebê e malefícios para a mamãe.
Moderar a ingestão de açúcar e alimentos gordurosos. Esses alimentos trazem nutrientes importantes, mas a ingestão em excesso pode levar a um aumento de peso considerável e com algumas consequências graves. Outro que deve ser consumido com muita moderação é o sal, que também pode elevar a pressão da gestante. Evite também o consumo de álcool.
Ingira líquidos regularmente. Isso previne a desidratação, prisão de ventre (comum durante a gravidez) e infecções no trato urinário (o que é muito ruim para o feto já que a infecção pode ultrapassar a placenta).
Não se esqueça de colocar em alguma refeição do dia nozes e castanhas, pois elas contém omega6 que ajudará na formação do cérebro do bebê e na prevenção da pressão alta.
Pode ser que para uma mulher falte mais um nutriente do que outro. O bom é conversar com o seu médico para saber qual a melhor alimentação para você.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vale a pena adiar o sonho de ser mãe?...


Tornar-se mãe é o maior desejo de quase todas as mulheres. Esta sempre foi uma prioridade tanto que, há até bem pouco tempo, tinham uma vida de dedicação plena ao marido, aos filhos, à vida doméstica, enfim, somente à família. Hoje, as mulheres - principalmente as de classe média - têm outros objetivos e perspectivas como conquista de novos espaços, realização pessoal nos campos afetivo, profissional, social, financeiro e sexual.
Os métodos contraceptivos absolutamente confiáveis, atualmente, como a pílula anticoncepcional, já há quase quatro décadas vêm mudando radicalmente o comportamento sexual feminino, propiciando independência em termos de prevenção da gravidez não desejada, o que antes era possível somente com a participação efetiva do homem.
Com o domínio da concepção, as mulheres assumiram nova postura na sociedade, saindo do lar e entrando no mercado de trabalho. Assim, tornaram-se "independentes e emancipadas" sob os pontos de vista sexual e financeiro, mudando suas prioridades quando comparamos as mulheres do final do século passado e início do século 21 com as de gerações anteriores, cujo horizonte restringia-se, na maioria das vezes, a casar e ter filhos, mal saídas da adolescência.
Esta nova postura não significa que as mulheres não queiram mais casar nem ter filhos, mas sim que essa decisão vem sendo postergada pelos mais variados motivos, dentre os quais se destacam a prioridade pela formação profissional e acadêmica, viagens e independência financeira, dentre outros.
Se por um lado esses motivos são absolutamente compreensíveis, por outro, os estudos mostram que as chances de gestação diminuem com a idade, em decorrência de problemas ginecológicos inúmeros, como cistos, miomas, infecções e endometriose, além de fatores decorrentes da própria idade, pois os óvulos perdem a capacidade de gerar bons embriões, com o tempo. Evidentemente que, cada mulher, com seu livre arbítrio, tem sua razão individual para adiar a gravidez, mas é preciso levar em conta as complicações decorrentes do tempo.
O aprimoramento das técnicas de reprodução assistida e a introdução de novos e modernos tratamentos podem transmitir a falsa sensação de que a infertilidade conjugal é um problema de fácil solução. Nesse aspecto, entretanto, ainda é melhor prevenir do que remediar, uma vez que os tratamentos podem ser longos, caros e, por vezes, mal sucedidos.
A idade ideal para se ter um filho, de maneira a garantir que a gestação ocorra com mais facilidade e maiores chances de sucesso é no final da adolescência, mas isto nem sempre é o ideal ou o possível. No entanto, para garantir que a gestação ocorra com mais facilidade e maiores chances de sucesso o ideal é não ultrapassar os 35 anos de idade. Para isso, é necessário planejamento.
Se o casal tem como objetivo constituir família com filhos, deve-se priorizar este projeto a fim de evitar problemas futuros e não deixá-lo por último, depois da carreira e da viagem para a Europa, por exemplo. A opção por atrasar a chegada do bebê pode ser irreversível, mas a carreira e a viagem com certeza não o são.
Acompanhamos, com certa preocupação, a divulgação de verdadeiros "milagres", como a possibilidade real e imediata de congelar óvulos hoje e conseguir a gestação com facilidade daqui a alguns anos, sem, no entanto, deixar claro as reais taxas de gravidez obtidas por esse método.
Esses e outros aspectos devem ser objeto de avaliação por parte da mulher que pretende constituir família. Nesse sentido, torna-se fundamental que ela procure ter orientações claras e precisas de seu ginecologista, especialmente quando tiver que decidir prioridades em suas vidas, entre elas a de quando ser mãe. Vale lembrar que a mesma ciência que contribuiu de modo fundamental e eficaz no controle da fertilidade ainda não oferece as mesmas chances no tratamento da infertilidade.

Ter ou não filhos um projeto de vida...


Eis uma questão onde a ambivalência de emoções está presente a cada dia, mesmo quando um dos parceiros diga que sempre fez parte de seus planos a maternidade ou paternidade. Em algum momento a dúvida se instala, os mais variados temores se manifestam e até se dá graças quando a gravidez não se torna real. Homens e mulheres vivenciam a mesma alternância de intensas emoções.
Desde que o mercado de trabalho evoluiu no sentido de oferecer melhores oportunidades de desenvolvimento e crescimento para a mulher, exigindo sua presença na participação do orçamento doméstico e familiar ou mesmo para assumi-lo completamente,ela está cada vez mais adiando o projeto da maternidade para um momento de maior estabilidade financeira e emocional.
O relógio biológico já não causa a mesma preocupação, porque há outros métodos a se apoiar e a serem considerados.
Não é rara a mulher que decide investir toda sua energia e vitalidade no sucesso profissional, vivendo a vida como autêntica executiva que é, com viagens, reuniões e compromissos inadiáveis.
Muitos homens também não têm como objetivo primordial a constituição de uma família. Querem curtir a vida a dois ou com amigos sem filhos, sem as preocupações com horários e cuidados básicos que a criança muito nova exige.
Alguns casais decidem adotar bichinho de estimação na esperança de preencher a lacuna deixada pelo vazio de crianças correndo e brincando pela casa. Pode surtir efeito por um tempo, pois não deixa de ser novidade mas, obviamente, é tão diferente quanto frustrante para quem deseja ter um filho.
Outros homens se ressentem quando a escolha da parceira não é igual à que ele possui, uma vez que o corpo que irá abrigar o futuro ser é dela e, sendo assim, o peso da decisão dela é maior.
Mas os motivos para se decidir se terão ou não filhos e o momento de iniciar uma família são diversos e podem ser conscientes ou inconscientes e envolvem a história de cada um, da família da qual descendem, o momento que estão vivenciando, o medo de não dar conta das novas responsabilidades que virão e que serão para a vida toda, temor de perder ou de dividir o amor do outro em prol do bebê.
Vai-se formando, assim, uma etapa crítica na vida do casal, porque se apenas um está envolvido com o desejo de ter filho, a distância entre os dois vai-se fazer presente e aumenta, desentruturando uma relação que parecia equilibrada e sólida.
Alguns casamentos não resistem e tão logo a relação termine e, com certa frequência, alguém já inicia a formação de uma família com outra pessoa.
Por ser um projeto de vida da maior seriedade e importância, que envolve mudanças profundamente significativas, seria ideal que fosse abordado muito cedo na relação, quando cada um pudesse expressar livremente o que pensa e sente a respeito e mesmo se, porventura, mudasse de opinião ao longo do tempo, para que não haja uma quebra muito grande de expectativas sobre o que esperar do parceiro e as mudanças que ocorressem pudessem ser elaboradas e superadas.

O caminho para uma gestação feliz


Planeja a gravidez e estar ciente do que estar por vir torna a gravidez um momento tranquilo e alegre.

Emoção e ansiedade, essas são as sensações que descrevem bem a maternidade, mesmo que a gravidez seja planejada. Um momento novo, único e muito especial tanto para a futura mamãe, quanto para o futuro papai. A chegada de um bebê é a realização de muitos casais e vem acompanhada de dezenas de dúvidas.
Marido abraçado à sua esposa gestante
A primeira dúvida que os futuros papais têm é: Quando gerar uma nova vida? O filho deve nascer primeiro no coração, o planejamento começa com o desejo de gerar uma nova vida. Quando este desejo já existir, é hora de pensar nas condições para o aumento da família: a estrutura familiar, os aspectos financeiros, de moradia e o mais importante, a afinidade entre os pais. “As mudanças serão gigantescas: a intimidade do casal sofre muito com o novo estilo de vida; não há mais aquela liberdade para sair a qualquer momento. A vida sexual também sofre com as mudanças, o diálogo fica prejudicado, pois as conversas giram em torno apenas do bebê”, diz o diretor da Maternidade do Hospital Samaritano, Dr. Edilson da Costa Ogeda.
Segundo o especialista, a melhor forma de se preparar para receber um filho é buscar informações nas mais variadas fontes. Ler livros sobre o assunto é sempre muito bom para se informar, mas as conversas com amigos e familiares ajudam a identificar as histórias vencedoras e as perdedoras. Muitas vezes, vale a pena até procurar um profissional para ajudar na nova fase. “A orientação psicológica, quando necessária, poderá dar as ferramentas que o casal precisa para enfrentar as dificuldades”, afirma Ogeda.
Planejar é fundamental, desde o preparo da saúde dos futuros papais, até o uso de medicamentos pela mamãe que ajudam no desenvolvimento saudável do bebê, como o ácido fólico, um componente derivado da Vitamina B que ajuda diminuir o risco de malformação no sistema nervoso do embrião.
Assim que o exame da mamãe dá positivo, outras dúvidas aparecem. Cada uma das perguntas são respondidas aos poucos e a cada etapa que se passa, mais perguntas vão surgindo. Em geral, a gravidez tem seu curso influenciado por uma série de fatores, por isso, a grávida deve ter o cuidado de fazer um acompanhamento pré-natal rigoroso. Deve fazer todos os exames laboratoriais, ter uma alimentação equilibrada, comer em intervalos menores de tempo e beber bastante líquido durante todo o dia, o que favorece a digestão, o funcionamento intestinal e diminui o risco do ganho de peso excessivo. Segundo o Dr. Ogeda, as deficiências nutricionais podem acarretar aumento nos índices de abortos, malformações, restrição de crescimento intra-uterino e anemia.
Além disso, é ótimo manter uma atividade física regular quando não há contra-indicações médicas, como caminhada, natação, hidroginástica ou ioga.
Um dos assuntos que mais assombram os casais “grávidos” é o sexo. Muitos ficam com medo de ter relações sexuais pensando que isso poderá acarretar alguma complicação à gestação ou ao bebê. Esse medo não passa de um fantasma. A mulher grávida em alguns casos pode se sentir até mais apta para a atividade sexual. “O casal deve conversar e se amar da forma desejada neste período”, afirma o médico. De uma forma geral, quando não há contra-indicações médicas, a vida sexual pode e deve ser mantida. É saudável para os casais manter a relação normal. Afinal, a mamãe não está doente.
Uma das principais preocupações durante uma gestão é a alimentação da mamãe. Esse é o momento em que o organismo dela passa por grandes transformações. As necessidades nutricionais são elevadas neste período e podem impactar o crescimento e desenvolvimento do feto, mas aquela história de “comer por dois” é mito.
Pelo menos três meses antes de tentar engravidar, a futura mamãe deve aproximar-se o máximo possível do seu peso ideal, pois não é aconselhável emagrecer durante a gravidez. Mamães com excesso de peso podem desenvolver diversas doenças como: Diabetes Gestacional e as Síndromes Hipertensivas da Gestação.
Por isso, é muito importante fazer um acompanhamento pré-natal junto com uma equipe de nutrição, que pode dar melhores condições e oportunidades para uma gestação mais tranqüila e saudável, diminuindo os riscos para a mãe e bebê.
A última dúvida do casal antes do bebê nascer, normalmente se refere ao parto. O que é melhor: parto normal ou cesárea? O parto natural é basicamente quando o médico acompanha o parto, sem intervenções – como anestesias, induções ou rompimento artificial da bolsa. Neste caso, o ritmo e o tempo do trabalho de parto são respeitados e, para alívio das dores, são utilizadas técnicas de respiração e relaxamento. A vantagem em relação à cesárea é a recuperação pós-parto que é muito mais rápida. Além de haver menores riscos de infecções e hemorragias. O processo pode levar várias horas, principalmente no primeiro parto. Os partos naturais podem ser realizados na posição em que a mulher julgar mais confortável: em pé, de cócoras ou até mesmo dentro da água.
A cesárea é uma opção que normalmente é tomada pelo médico obstetra, e muitas vezes é relacionada a alguns fatores que podem por em risco a vida da mãe e do bebê como, por exemplo, em caso de desproporção do tamanho do bebê em relação à bacia óssea da mãe, infecções maternas graves, gestantes diabéticas ou hipertensas, sofrimento fetal, posição desfavorável do bebê, ou quando um trabalho de parto não progredir satisfatoriamente.
Agora, é só curtir. A gestação acabou e uma fase ainda mais feliz está apenas começando!

Escolhendo o momento de gestar...


Encontrar sua alma gêmea e viver feliz para sempre. Esse é o grande sonho, aprendido desde a infância, quando escutamos os tradicionais contos de fadas. O princípe e a princesa tem muitos filhos e vivem felizes para sempre no seu castelo.
Mas não é o destino nem o capítulo final de um casamento feliz que trazem os filhos.
Ter filhos, dar espaço para eles na relação implica em várias decisões e avaliá-las com rigor pode ser um bom começo para esta emocionamente aventura.
Na verdade o que determina quando é chegada a hora de um casal se transformar em família é o emocional, o psicológico: o estar preparado enquanto casal para assumir esta responsabilidade e arcar com ela para todo o sempre, já que ter um filho é uma decisão sem volta.
Mas existem alguns parâmetros que ajudam a avaliar se o momento que vocês estão vivendo e pelo qual passa a relação é o mais indicado, e se o filho vai chegar numa boa hora para os dois.
A relação vai bem e o filho só vem a acrescentar?
Filho não é a solução para nenhuma crise conjugal e não evita o naufrágio do casal.
Pelo contrário, nos primeiros tempos, uma criança significa uma revolução tão grande que até os mais sólidos casamentos podem balançar temporariamente. Portanto, ter filhos só pode ser decidido num momento de estabilidade da relação.
O desejo de ter um filho é comum aos dois?
Os bebês não vem mais ao mundo "sem querer", as gestações ocorrem pelo desejo de ter um filho quer seja consciente ou inconsciente. O que garante o afeto e o amor ao bebê que está chegando é a certeza de que ele chegou com mútuo consentimento e desejo dos dois.
Existe uma pré- disponibilidade interna de cada um em abrir mão de uma vida mais descompromissada em prol do bebê que vai chegar?
Essa terceira pessoa que vem se juntar ao casal, exige cuidados, carinho e disponibilidade dos dois. Se os companheiros estão dispostos a lidar com os medos e ansiedades da gestação, com as noites maldormidas sem se sentir lesados por isso é um bom indicio de que é chegada a hora.
O momento foi planejado considerando os prós e contras da vida profissional de cada um?
Hoje é comum que homem e mulher trabalhem fora. Um filho pode causar mudanças e sacrifícios à carreira, sobretudo da mulher, que vai diminuir ou interromper suas atividades profissionais por um tempo ou definitivamente. E ainda vai querer contar com a ajuda e presença do marido ao lado dela.
Se vocês estão de acordo sobre isso e não vêem o bebê como um empecilho, então este filho será bem- vindo.
Vocês acreditam que realmente chegou o momento, é agora ou nunca?
Só vocês dois de corações abertos podem avaliar. E se juntos chegarem a esta decisão, está na hora de encomendar o berço, começar a lista do enxoval e buscar orientação sobre essa nova tarefa a que vocês estão dispostos : a de ser pais.
E não se envergonhem de buscar ajuda profissional para desvendar os "segredos "da maternidade e da paternidade. Afinal se para tirar carteira de habilitação é necessário fazer uma série de provas e testes, para ser pai e mãe e conduzir uma criança que vai chegar são necessários : amor, disponibilidade, afeto e muita, mais muita orientação.
Plagiando Chico Buarque de Hollanda, que esse bebê que vai chegar seja "o fruto mais bendito do amor de vocês". E que com muito carinho possam arrumar o "berço" para este mais novo membro da família.
Felicidades a vocês e aos bebês já presentes e aos que vão chegar . Trazendo mais alegria, sorrisos e felicidade.

10 bebes, 10 sorriso, 10 vitórias (#2)...

Apaixonante? vamos combinar é pouco né!










10 bebes, 10 sorrisos, 10 vitórias...

Sessão  10 bebes.... com essa matéria vamos trazer sempre 10 fotografias apaixonantes de crianças lindas... mamães papais... e futuros pais  "BABY BABA BABA"  hehehe...










Ser mãe uma caixinha de surpresas...


Ser mãe é uma caixinha de surpresas. Toda mulher está preparada, mas não sabe. Quando chega a hora está lá, como item de fábrica.

1 uma vida, Minha vida!

Meu sonho um dia: ser Pai!
Meu "maior" sonho hoje: ser Pai!